tag:blogger.com,1999:blog-54495529050260473262024-03-12T18:02:37.908-07:00OFICINA LITERÁRIAA finalidade é manter uma linha de ação da personagem criada na oficina literária.Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.comBlogger32125tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-18029880815942054012012-07-12T19:01:00.001-07:002012-07-12T19:01:42.936-07:00Unidade Escolar Prof. José Augusto Lopes Borges. Cidade de Araçatuba/SP.: CRIAR SERES HUMANOS MELHORES, É A FUNÇÃO PRINCIPAL...<a href="http://lopesborgesoficial.blogspot.com/2012/06/criar-seres-humanos-melhores-e-funcao.html?spref=bl">Unidade Escolar Prof. José Augusto Lopes Borges. Cidade de Araçatuba/SP.: CRIAR SERES HUMANOS MELHORES, É A FUNÇÃO PRINCIPAL...</a>: TURMINHA DO BARULHO "Educação: uma prioridade." Por: Isabel C. S. Vargas A educação provoca uma mudança nos indivíduos. At...Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-74392664051476047032012-07-12T18:52:00.001-07:002012-07-12T18:52:34.070-07:00eisFluências - Revista Literária e Informação: eisFluências junho de 2012<a href="http://eisfluencias.blogspot.com/2012/06/eisfluencias-junho-de-2012.html?spref=bl">eisFluências - Revista Literária e Informação: eisFluências junho de 2012</a>: (Clique na revista para aceder ao texto completo) NAÇÃO CRIOULA E A TEORIA DE BAKHTIN RESENHA Por Isabel C.S. Vargas ...Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-50603994809609207932012-07-12T18:51:00.001-07:002012-07-12T18:51:07.425-07:00Blog do Varal do Brasil: PEDAÇOS DE MIM<a href="http://varaldobrasil.blogspot.com/2012/07/pedacos-de-mim.html#.T_9_AF7kRHc.blogger">Blog do Varal do Brasil: PEDAÇOS DE MIM</a>Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-80859974583759922112012-05-18T15:32:00.001-07:002012-05-18T15:32:11.270-07:00Alpas21: Convite e resultado do XVII Concurso<a href="http://alpas21.blogspot.com/2012/05/convite-e-resultado-do-xvii-concurso.html?spref=bl">Alpas21: Convite e resultado do XVII Concurso</a>: Premiação dos autores classificados no XVII Concurso Literário Internacional de Poesias, Contos e Crônicas ALPAS 21. Lançamento da ...Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-29814658897124536062012-05-04T19:08:00.001-07:002012-05-04T19:08:59.255-07:00Luna&Amigos: VARAL Nº 21 EDIÇÃO 541 - ANO XI - GRUPO LUNA&AMI...<a href="http://grupolunaeamigos.blogspot.com/2012/05/varal-n-21-edicao-541-ano-xi-grupo-luna.html?spref=bl">Luna&Amigos: VARAL Nº 21 EDIÇÃO 541 - ANO XI - GRUPO LUNA&AMI...</a>: VARAL Nº 21 EDIÇÃO 541 - ANO XI . Circulam pelos ares Afagam meus cabelos Delicadezas Sobrevoam e posam Feito as borboletas - Kátia...Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-86017249530815091862012-04-07T19:31:00.001-07:002012-04-07T19:31:50.050-07:00Luna&Amigos: VARAL Nº 17 EDIÇÃO 537 ANO XI - LUNA&AMIGOS<a href="http://grupolunaeamigos.blogspot.com/2012/04/varal-n-17-edicao-537-ano-xi-luna.html?spref=bl">Luna&Amigos: VARAL Nº 17 EDIÇÃO 537 ANO XI - LUNA&AMIGOS</a>: VARAL Nº 17 EDIÇÃO 537 ANO XI . . Se Cristo morreu por nós todos Perdoando vícios e engodos Sepultemos a cruel ingratidão É a Páscoa...Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-58103060066057069722012-03-24T19:30:00.001-07:002012-03-24T19:30:52.377-07:00Luna&Amigos: VARAL Nº 09 EDIÇÃO 529 ANO XI - Tema: "ESTAR SÓ!"<a href="http://grupolunaeamigos.blogspot.com/2012/02/varal-n-09-edicao-529-ano-xi-tema-estar.html?spref=bl">Luna&Amigos: VARAL Nº 09 EDIÇÃO 529 ANO XI - Tema: "ESTAR SÓ!"</a>: VARAL Nº 09 EDIÇÃO 529 ANO XI Tema: "ESTAR SÓ!" . Sim... é dolorido estar só Mas a vida é como um pó Que se esvai como poeira Onde t...Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-82262414413846632542012-03-16T20:50:00.001-07:002012-03-16T20:50:54.717-07:00Luna&Amigos: VARAL Nº 14 EDIÇÃO 534 ANO XI -- TEMA : " POESIA "...<a href="http://grupolunaeamigos.blogspot.com/2012/03/varal-n-14-edicao-534-ano-xi-tema_16.html?spref=bl">Luna&Amigos: VARAL Nº 14 EDIÇÃO 534 ANO XI -- TEMA : " POESIA "...</a>: VARAL Nº 14 EDIÇÃO 534 ANO XI -- TEMA : " POESIA " . Poesia Poesia é o barulho do mar, Quebrando na praia. O nascer e o entardecer; ...Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-9094318602291140472012-03-03T07:40:00.000-08:002012-03-03T07:40:01.532-08:00Luna&Amigos: VARAL Nº 12 EDIÇÃO 532 ANO XI -- TEMA : "MULHER...<a href="http://grupolunaeamigos.blogspot.com/2012/03/varal-n-12-edicao-532-ano-xi-tema.html?spref=bl">Luna&Amigos: VARAL Nº 12 EDIÇÃO 532 ANO XI -- TEMA : "MULHER...</a>: . . VARAL Nº 12 EDIÇÃO 532 ANO XI -- TEMA : "MULHER " . . Mulher... mulher... o que será que você quer? O mundo? O amor? você é ...Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-79838803478148201832011-06-22T16:19:00.000-07:002011-06-22T16:19:22.562-07:00<a href="http://pt.scribd.com/doc/46005975/Texto-e-Contexto-Mod-4-1a-p-lptc-2s2010" style="-x-system-font: none; display: block; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 14px Helvetica,Arial,Sans-serif; margin: 12px auto 6px; text-decoration: underline;" title="View Texto e Contexto Mod.4.1a.p.lptc.2s2010 on Scribd">Texto e Contexto Mod.4.1a.p.lptc.2s2010</a><iframe class="scribd_iframe_embed" data-aspect-ratio="1.33333333333333" data-auto-height="true" frameborder="0" height="600" id="doc_90548" scrolling="no" src="http://www.scribd.com/embeds/46005975/content?start_page=1&view_mode=slideshow&access_key=key-6b7j3mj5c2v52cjemhk" width="100%"></iframe><script type="text/javascript">
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Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-71053084104103439182011-02-21T18:33:00.000-08:002011-02-21T18:34:03.436-08:00PORTAL DO POETA BRASILEIRO: Série: NOSSOS POETAS MARAVILHOSOS!<a href="http://portadopoetabrasileiro.blogspot.com/2011/02/serie-nossos-poetas-maravilhosos_18.html?spref=bl">PORTAL DO POETA BRASILEIRO: Série: NOSSOS POETAS MARAVILHOSOS!</a>Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-22966544676025704612010-08-31T13:45:00.000-07:002010-08-31T13:45:24.821-07:00DELICATTA V - ITAÚ.wmv<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/qpjO7jBG-Aw?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/qpjO7jBG-Aw?fs=1&hl=pt_BR" width="425" height="344" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-73650481986302116312008-10-29T04:28:00.000-07:002008-11-10T18:12:48.958-08:00<strong>SORTE SELADA </strong><br /><br /><br /><br />“O Tempo me ensinou a não acreditar demais na morte nem desistir da vida”<br />Lya Luft <strong><br /></strong><br /><br />Era uma tarde de sol muito quente. Dava uma lerdeza danada no corpo. Só o que andava rápido e solto era o pensamento.Tudo mais parecia se arrastar. Avida... Os dias todos muito iguais, repetidos, arrepiantes de tão chatos. Novidade... Até esquecera o que era uma novidade .<br />Já nem sabia por onde andava aquela menina moleca que sonhava com uma vida muito diferente daquela. Queria aprender música, tocar em locais distantes dali, brilhar nos saraus, casar com aquele seu professor de piano e com ele ganhar esse mundão de Deus. Aliás, nem sabia se ela existira realmente. Ou se tendo existido já estava morta.<br />Não tivera escolha, a pobre. Quando percebera o pai já tinha decidido. Fora escolhida para casar com o primo. Coisas de conveniências, manterem patrimônio, essas idéias práticas, lógica de homem pela qual ela nem se interessava muito.<br />Sua sorte fora selada tal qual dos bois da fazenda. Uns para corte, outros para a lida. Todos marcados, no couro e no destino. Sentia-se igualzinha a eles. Todo dia fazia a mesma coisa.<br />E os sonhos?Já nem lembrava se os tivera mesmo. Se eram seus.<br />Olhava-se no espelho e não se reconhecia. Era o fantasma de si mesma. Esse fantasma que a aterrorizava e mostrava que a morte dos sonhos era a morte da alma.<br />Então... morta ela se sentia...<br />Sentia-se igual a tudo em sua volta. Propriedade alheia. Sem passado, sem presente, sem alma, sem futuro.<br />Foi, então, que o alarde das crianças lhe tirou do torpor em que se encontrava.<br />Não é que algo estava acontecendo lá fora?<br />E o que se passou diante de seus olhos gelou o sangue em suas veias, embora o calor reinante lá fora.<br />Não é que Cabiúna, o boi que ganhara o mundo tinha voltado?<br />Como pudera ter voltado depois de sentir o gosto da liberdade?De viver sem patrão? De pastar em outras pradarias? De estar livre da canga e do relho?<br />Será que não sabia mais viver por sua própria conta?Será que precisava que lhe dessem um sentido para sua existência?Será que só tinha vida a serviço do seu dono?<br />Não tinha vida fora disso?<br />E o pior estava acontecendo ali. Estavam tirando-lhe o que restava de vida.<br />Podia o homem ser o Senhor da Vida e da Morte?<br />Sentiu as lágrimas escorrerem em sua face.<br />Sentia-se tal qual o boi velho.<br />Onde estava o sentido de tudo? Na vida? Na morte? Nos dois? Em nenhum dos dois?<br />Percebeu que o sentido de tudo talvez estivesse nela mesmo. Em reencontrar a vida dentro dela.<br />Foi preciso um choque para lhe mostrar que tudo dependia dela. No que podia fazer daqui para frente.<br />Reencontrou o que julgara perdido para sempre.<br />A esperança...<br />Não ia esperar para tirarem-lhe o couro também.Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-81525489888972730392008-03-22T09:42:00.001-07:002008-11-10T18:19:15.853-08:00<strong>DILEMA <br /></strong><br /><br />O telegrafista saiu às 5 horas, embora ainda tivesse muito que organizar na sua sala. Inúmeros telegramas para expedir e todo o caixa para conferir e encerrar. Além disso, seu horário só terminaria às 7 horas . Estava se ausentando sem o conhecimento e consentimento de seu chefe.<br />Vestia uma camisa azul com o emblema da repartição, seu uniforme obrigatório e carregava uma pasta que continha alguns telegramas e uma arma. Tinha que tirar algumas dúvidas (ou já eram quase certezas?) que surgiram ao receber um telegrama endereçado para sua mulher, marcando um encontro num lugar que ele sabia bem a reputação que tinha e o fim a que se destinava.<br />Sua maior preocupação era tirar tudo a limpo. Não queria cometer injustiça<br />e para tanto, não iria de imediato tomar nenhuma atitude violenta, precipitada da qual poderia se arrepender. Afinal, tinha filhos. Amava-os. Também amava Lídia e acreditava-se amado por ela.<br />Estava nervoso. Nunca tinha passado por situação semelhante. Sentia-se agredido, o que considerava um sentimento natural para a ocasião. Afinal, sempre fora bom marido, bom pai.<br />Encontrou-se com o emitente da mensagem, que vinha do consultório em direção ao local indicado, e cuja idéia, certamente, era encontrar-se com Lídia.<br />Depois de cumprimentar interpelou o indivíduo, de quem só sabia o nome e a profissão, pelo que ouvira falar pela boca do povo do lugar. A idéia era segui-lo sem ser visto, mas não se conteve, tal era deu estado de excitação e descontrole.<br />Depois de discutirem o caso, decidiram que tudo não passava de um mal entendido, pois na realidade, Lídia estava muito enferma, não desejava que ninguém soubesse, por isto não iria ao consultório. Havia pedido ao médico que a encontrasse em outro lugar, por isto o telegrama dele. Desejava mostrar-lhe uns exames que tinha em mãos.<br />Ao invés de sentir-se aliviado, sentia-se mais perturbado.Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-67171258824751683732007-11-21T18:17:00.000-08:002008-11-10T18:29:25.248-08:00<strong>DESTINO <br /></strong><br /><strong>Restaurante, personagem irreal, rua, chuva, relâmpagos, tormenta, medo, táxi, hotel.<br />Descanso...<br />Beatriz adormeceu.<br />Sonhos, lugares conhecidos, verões agradáveis na companhia de amigos.<br />Formaturas, conquistas.<br />Viagem à Paris ao lado de Antenor. Alegrias.<br />Tudo se misturava com brigas diárias, rotina, desejo de fugir.<br />Não sabia onde se encontrava.<br />Uma estrada estreita, de barro vermelho surge à sua frente. Encontra-se na zona rural.<br />Ouve o barulho de água a correr entre as pedras. Mata verde. Ar puro.<br />Respira profundamente.<br />Pássaros cantam. Lugar calmo e convidativo.<br />Salta entre as pedras. Atravessa o arroio. Arrisca-se. Embrenha-se na mata. Caminha até a exaustão.<br />Surgem caminhos à sua frente.<br />Olha para trás. Não dá para retornar. Tem que seguir em frente. Que caminho tomar? Fica em dúvida, como em toda sua vida.<br />Sente medo. Este sentimento também é conhecido. - Droga! Tudo igual. Realidade e Sonho.<br />Corre, tropeça. Cai.<br />ACORDA!<br />Respiração ofegante, suor, novamente o medo. Abandono.<br />Levanta-se. Vai à janela. A chuva cessou.<br />O sol retorna tímido.<br />Sua esperança também.</strong>Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-8339011480566886062007-11-21T18:11:00.000-08:002008-11-10T18:32:11.952-08:00<strong>EMBARAÇO</strong> <br /><strong></strong><br /><strong></strong><br /><strong>Desde que atendi aquela mulher no restaurante ela me pareceu perturbada.<br />Sua expressão ora demonstrava alegria, ora confusão com mistura de perplexidade, tal o mistério de sua face. Confesso que seus olhos chamaram minha atenção. Um azul profundo, misterioso.<br />O término de meu turno de trabalho coincidiu com sua saída do restaurante.<br />Com passos eram inseguros, seus olhos buscavam algo que ela não sabia, pois virava – se constantemente para o lado, ao mesmo tempo em que procurava algo na bolsa. Parecia querer sair do local rapidamente. Estava meio desconcertada, diferente do ar que aparentava ao entrar.<br />Estava calma, com o olhar ao longe como quem faz plano.<br />Estava tranqüila. Aproveita o momento displicente.<br />Quando a atendi estava com as emoções sob controle.<br />Em um dado momento, que não sei qual, a impressão que tive é que ela havia visto algo que a perturbara.<br />O que seria?Alguém indesejado? Lembrara-se de algo que a fazia sofrer?<br />Não sei.<br /><br />Neste momento, eu a via ali, à minha frente na rua movimentada e não sabia o que fazer. Imaginava que ela precisasse de auxílio, mas não queria ser mal interpretado.<br /><br /><br /><br /></strong>Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-3239679251459718122007-11-21T18:04:00.000-08:002007-11-22T15:24:28.613-08:00<strong>PERCEPÇÃO</strong> <br /><br /><strong><br /></strong><strong><br />Fui passar o final de semana fora. O mais interessante de tudo: sozinha. Precisava respirar. Sentia-me sufocada com tanta exigência por parte dos que me cercam. Nunca tinha feito isto. Estava feliz e temerosa. Como me sairia? Seria uma pequena prova do que é viver só. Queria sentir o gostinho da liberdade. Ou da solidão.<br />Não seria mais do que um final de semana.<br />Almocei no restaurante que me pareceu satisfatório. Bonito, boa freqüência, as pessoas falando discretamente. Não gosto de pessoas falando alto nem gesticulando em excesso.<br />Procurei uma mesa de canto, com boa visibilidade para o restaurante e para a rua, que eu podia ver através da grande janela.<br />O almoço se desenrolava tranquilamente. Depois iria caminhar para rever a cidade que me encanta. Lojas, cinemas, galerias, teatro estavam incluídos em meu roteiro de final de semana. A ordem não importava. Queria aproveitar tudo.<br />Meu desejo secreto: redescobrir meus gostos, recuperar recordações de outrora, reencontrar a jovem de 20 anos atrás. Quem sabe resgatar sonhos que se perderam.<br />Algo inusitado aconteceu.<br />Na mesa à minha direita percebi alguém que parecia familiar. Não lembrava quem era, se personagem de um livro ou de um filme. Talvez ambos.<br />Era bonita, com ar requintado, gestos comedidos e sorriso controlado. O olhar era distante, como de quem sonha.<br />O homem ao lado, cortês, amável, solícito, não deixava espaço para ela respirar, viver, desenvolver-se. Dava-me a idéia de um cão a lamber seu dono. Era como se adivinhasse o que ela iria fazer e se antecipava. Atitude castradora.<br />Soterrada em meio a tanta gentileza ela parecia sentir-se livre nos pensamentos.<br />O garçom dirigiu-se a ele como Dr. Carlos. Ele tratava a esposa pelo nome: Emma. Descobri quem eram. Não conseguia acreditar naquela materialização. Eu devia estar doente.<br />Parecia uma cena real.<br />Tive vontade de me dirigir a eles. Perguntar a ela inúmeras coisas. Se me respondesse talvez suas respostas me auxiliassem, mas também poderia desaparecer.<br /><br /><br /><br /><br /></strong><strong></strong>Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-28086972404296341472007-10-28T15:26:00.000-07:002007-10-28T16:17:38.908-07:00CONTO PROGRAMADO<strong>Um homem de terno cinzento entrou na tabacaria. Mostrava pressa e falou com agressividade</strong> ao mesmo tempo que empurrava violentamente o homem atrás do balcão. Com a outra mão retirava todo o dinheiro da gaveta. Escondida no meio das prateleiras, uma pequena câmera filmava o assaltante.<br />O rapaz caído estendia a mão e apanhava a arma embaixo do balcão.<br /><strong>Havia um gato magro que miava sem parar.</strong><br />O assaltante ignorando a existência da arma, ainda contava o dinheiro. Não imaginava que podia haver reação daquele homem franzino caído no chão.<br />Ouviu-se um estampido.<br />Os seus olhos arregalaram-se. Não acreditava no que estava acontecendo. Passou a mão no peito.<br />Ouviu-se um segundo estampido. O terno já não era mais cinza. O gato parou de miar.<br /><strong>A casa estava cheia de amigos, vizinhos e parentes</strong>.<br />Ninguém entendia como um homem correto, bom chefe de família tinha cometido aquela loucura. Todos estavam perplexos. Nada justificava aquele ato.<br /><strong>Começou uma chuva miúda, mas logo vieram as trovoadas, o vento, os relâmpagos.</strong><br />Era uma moldura adequada para o quadro de desolação geral.Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-71619826341520262032007-10-28T15:22:00.000-07:002007-10-28T15:24:44.338-07:00CRÔNICA<strong>NA CONTRAMÃO </strong><strong><br /></strong><br /><br /><br />Não sou pessimista. Procuro achar um aspecto positivo em cada acontecimento baseada no dito popular de que sempre pode ser pior do que está.<br />Estou tentando encontrar o lado melhor da notícia que me deixou pasma, o fechamento do Cine Capitólio. Não encontrei.<br />Inicialmente foram as fábricas. Poderia citar de imediato uma meia dúzia delas.<br />Com elas foram-se milhares de empregos. O dinheiro diminuiu. Os bolsos murcharam. Só restou a esperança. Afinal, vivemos em uma cidade com muitos funcionários públicos. Somos um pólo cultural e educacional. Universidades, CEFET.<br />Servidores públicos ganham bem. Ganhavam! O achatamento salarial é uma realidade incontestável.<br />Para se adequar à realidade, começa-se cortando o supérfluo.<br />A tecnologia facilitou o acesso aos filmes e popularizou o DVD. Pirata é lógico.<br />Como imaginar que empresas de outros ramos, o do entretenimento não seriam afetadas?<br />Com tudo caindo por terra, só resta rezar. Proliferam as igrejas.<br />Surgem mais supermercados. Alimenta-se o corpo para compensar a alma desprovida de poesia.<br />A violência aumenta. Os malfeitores reproduzem-se em quantidade na medida em que também aumentam de tamanho. Logo, é necessário resguardar os bens. Então, mais um estacionamento aparece.<br />A realidade choca. Para fugir dela só resta locar um filme e ver em casa.<br />Qual será o próximo abalo ?Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-2639844861241244092007-10-28T15:18:00.000-07:002007-10-28T15:20:36.338-07:00Exercício de criação-<strong>KIKA E EDMILSON</strong> <br /><br /><br />Kika sempre foi uma pessoa curiosa. Quem a vê não imagina a sua maneira de pensar, nem suas convicções das quais não se afasta por nada.<br />A aparência é avançada. Fora dos padrões normais. Nos conceitos de família, vida pessoal é mais regrada. Apesar de não ter religião respeita a crença dos pais e não deseja criar maiores conflitos além das desavenças habituais pela sua aparência física, para eles muito ousada. Decidiu, então, morar sozinha. Sua situação financeira é estável. A banda já lhe rendeu algum dinheiro que guardou para realizar o sonho de comprar um apartamento. Assim poderá receber os amigos sem problemas. Seu pai não os tolera. Não pela aparência um tanto exótica, mas pelo fato de , eventualmente, utilizarem maconha. Fazem isto em qualquer lugar. Kika é contrária a este hábito. Não faz uso disto. Nunca. Não conseguiu dissuadi-los de utilizarem.<br />Foi uma terça-feira que foi ao encontro do corretor com quem tratou por telefone ao ligar para uma imobiliária para se informar de um imóvel que vira em anúncio no jornal. Edmilson era seu nome. Combinaram encontrar-se na imobiliária e de lá seguirem juntos para ver o apartamento.<br />Lá chegando foi direto na recepcionista a quem informou que desejava encontrar o corretor Edmilson.<br />Ele, que vinha entrando na recepção, mal olhou no rosto de Kika. A aparência “gótica” da moça não o levou a imaginar que aquela era a cliente. A voz suave não condizia com a aparência.<br />A recepcionista informou que a moça desejava falar-lhe.<br />Edmilson, sem olhar para ela informou que não poderia atender ninguém, pois estava ocupado. Sem dar atenção à cliente entrou na sua sala.<br />Kika já estava acostumada a ser alvo de discriminação em virtude da aparência nada convencional. Pediu licença e foi entrando escritório à dentro sem bater. Soltou de um fôlego só uma enxurrada de palavras.<br />_ Olha aqui seu tratante. Não me desloquei de ônibus, sem café para cumprir o compromisso agendado e chegar aqui na hora marcada, para encontrar um corretor irresponsável, bobalhão que nem na minha cara olhou e que por certo deve achar que não tenho condição de comprar nenhum apartamento. Agora quem não quer sou eu. Vou procurar outro corretor. Deve haver profissional mais educado e competente.<br />Virou-se e saiu com o mesmo ímpeto que entrou na sala, sem dar tempo para que ele esboçasse qualquer reação.<br />Passaram-se dois dias.<br />Edmilson achou que deveria ligar para Kika e desfazer o mal entendido. Não tivera a intenção de agir de forma preconceituosa. Afinal, ele próprio não era nenhum “Gianechinni da Globo” e sabia o que era não se enquadrar no estereótipo de beleza. O mercado de trabalho se abre para jovens, belos, altos, sarados, bem falantes e que vendem uma bela imagem. Aos demais resta um corpo a corpo diário para comprovar competência, embora esta nada tenha a ver com aparência física.<br />Mesmo sem intenção pisou na bola, como se diz na linguagem de futebol.<br />A moça não parecia muito convencida, mas aceitou as desculpas e marcaram uma nova data para examinarem o apartamento. Desta vez se encontrariam na porta do edifício. Ele já estaria à sua espera.<br />Assim foi feito.<br />Fazia questão de olhá-la bem nos olhos ao lhe falar assim tentaria desfazer a primeira impressão.<br />Saudou-a com um sorriso estampado no rosto.<br />Ainda desconfiada, Kika respondeu ao cumprimento com um meio sorriso.<br />Subiram.<br />Ele falava o tempo todo sobre as vantagens da localização do apartamento, do tipo de construção, suas características, o tipo de morador dali, as conveniências do entorno.<br />Até parecia bem simpático, alegre, olho brilhante. Isto chamou sua atenção. Gostou daquele brilho no olhar. Prendia a atenção das pessoas. Era como um ímã. Não conseguimos nos desgrudar. É típico de quem tem luz interior e de quem faz o que gosta.<br />O brilho se expande pelo rosto e nos atinge. Atrai.<br />A mãos, que não paravam de gesticular mostrando a grande janela com uma linda vista para um pequeno parque, eram bem cuidadas, de unhas bem limpas e, apesar dele ter uns quilinhos a mais, eram longa e bonitas. Deviam ser macias também.<br />Quando percebeu, ao invés de olhar cada cômodo, olhava para cada parte do rapaz que lhe chamava a atenção: os olhos e as mãos.<br />Ela a tratava com gentileza e atenção, bem diferente da outra vez. Estava gostando. Tanto que ao saírem do apartamento , quando ele perguntou se poderiam se encontrar novamente para conversarem melhor ela logo assentiu. Desta vez com simpatia, um aperto de mão, que ele retribuiu com um longo sorriso, um olhar mais brilhante ainda e um longo e suave beijo no rosto.<br />Ela gostou.<br />Fechou os olhos. Será que estava apaixonada ?<br />Não podia acreditar.Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-86924936643381638342007-10-28T14:41:00.000-07:002007-10-28T16:23:49.565-07:00Exercício de criação<strong>O RESGATE</strong><br /><br /><br />Beatriz ainda estava atordoada. Não sabia como fora parar naquele lugar. Tudo muito rápido. Aqueles tipos que estavam com ela eram muito estranhos e deixavam-na mais nervosa,entretanto não fosse o choro da garota que parecia desmanchar-se em lágrimas a ponto de irritar aquele homem que permanecera de guarda à porta, não teria sido possível escaparem. Fugiram com a mesma rapidez com que foram pegos na lotação. Parece que havia uma combinação entre elas: a garota a chorar, aquele cara maltrapilho que parecia nada ter a perder jogando-se sobre ele sem preocupar-se com a arma , o professor - sim devia ser um professor, fala correta, metódico, sisudo, mal humorado melhor dizendo-a desarmá-lo e dominá-lo de imediato. A senhora que ficava no canto da sala foi ajudada pela outra senhora alegre, com sotaque carioca e pela outra que disse ter nome de flor e que eu não lembro qual. Saímos o mais rápido possível daquele sítio onde estávamos confinados a dois dias , aproveitando o momento que os outros dois seqüestradores iam verificar o local para o resgate.<br />Logo que saí da sala fui direto no carro que vi estacionado à sombra de uma árvore, na lateral da casa e que eles nem tiveram o cuidado de manter escondido já que a casa ficava distante da estrada. Vi que a chave estava na ignição. Entrei, gritei para todos entrarem imediatamente enquanto o mendigo terminava de amarrar o seqüestrador e o professor ligava para a polícia.Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-53995840326955872132007-10-28T14:23:00.000-07:002007-10-28T16:30:32.178-07:00Exercício de oficinaBeatriz acompanhou com os olhos a saída de Alexandre do mar. Foi bom acompanhá-lo à praia naquele dia. Saíra da rotina e aproveitara um pouco a companhia do filho. Estava com saudade. Não se encontravam há vários dias. Os estudos dele os impedia.<br />Após observar toda sua performance, Beatriz disse-lhe:<br />- Gostaria que entendesses que ao te cobrar rendimentos nas atividades e na vida o faço porque é necessário que o caminho de cada um seja feito com responsabilidade, disciplina e também com prazer, o que dá uma certa leveza, mesmo que haja muita exigência. Quero que tenhas no trato de tuas coisas a mesma disciplina, controle, observação que tens quando praticas um esporte.<br />-Compreendo teu posicionamento,mas -droga,não me impõe o teu ritmo. Deixa-me fazer o que desejo à minha maneira.<br />Beatriz explicou-lhe que sua preocupação era quanto à sua realização profissional. Não queria que interpretasse como preocupação financeira.Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-54424878490673553102007-09-29T19:23:00.000-07:002007-10-28T14:39:33.648-07:00<p class="MsoNormal"><b><span style="font-size:0;"></span>NOITE DE PANDORA </b></p><br /><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><b></b></p><p class="MsoNormal"><?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><strong>-Posso ajudá-la em alguma tarefa?</strong></p><p class="MsoNormal">-Antenor pergunta à porta da sala de jantar.</p><p class="MsoNormal"><strong>-Obrigado.Ajude-me com as flores para dar um último retoque na mesa.</strong></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Beatriz já arrumada com um vestido que sabia que lhe assentava e que Antenor gostava.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Antenor alcança-lhe as flores.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><strong>_Qual motivo de tanto cuidado?</strong></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><strong>_Resolvi fazer-lhe uma surpresa. Quem sabe podemos relembrar os velhos tempos.<span style="font-size:0;"> </span>Jantar a dois, luz de velas, música suave, um bom vinho...</strong></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Beatriz coloca as flores no lugar desejado ao mesmo tempo que lança um olhar cúmplice para Antenor e estende a mão para acariciar seu rosto levemente.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><strong>_Não vou decepcioná-la. Já que está arrumada para uma ocasião especial, farei o mesmo.</strong></p><p class="MsoNormal"><o:p><strong></strong></o:p></p><p class="MsoNormal">Ao mesmo tempo em que falava, Antenor subia a escada<span style="font-size:0;"> </span>em direção ao quarto para trocar-se rapidamente <strong>.<o:p></o:p></strong></p><p class="MsoNormal"><b><o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal"><b>_</b>Beatriz concordou com um aceno de cabeça.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Trouxe o vinho e aguardou, imaginando que aquela noite poderia se revelar uma surpresa, afinal, estava apenas começando.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Poderiam ser revividos momentos bons, como poderiam surgir coisas inesperadas, como se fosse a noite de Pandora.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size:0;"></span>Como tal, restava a esperança.<o:p></o:p></p>Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5449552905026047326.post-6176931642473794902007-09-08T17:32:00.002-07:002012-03-26T11:26:23.693-07:00O PERSONAGEM E AS ESTAÇÕES DO ANO<div class="postBody" style="color: #777777;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-family: 'lucida grande';"> O sol aparece e levanta meu ânimo. Aquece minha alma e clareia as manhãs de minha vida, tão gélidas durante o inverno. Gosto do sol como gosto da primavera. Tudo parece mais proporcional, sem exageros, dando a dimensão exata para as coisas. Temo os exageros. Podem causar grandes alegrias como também grandes dores. E estas são mais intensas. Não conseguimos arrancar do peito. Posso dizer que o outono também é belo. Bom de viver, porém não tem o encanto e o desabrochar da primavera. Esta é mais esperançosa. Prenuncia coisas novas. Induz à renovação. Já o outono nos dá um sabor meio amargo. É mais nostálgico. É como me sinto agora, no outono de minha vida. As folhas são como meus cabelos. Não tem mais o vigor de antigamente. A sensação que tenho no outono é que coisas piores acontecerão. Não gosto do frio. Assemelha-se ao meu espírito nos piores dias, quando não consigo antever nada de bom. Tenho a sensação de perda. O inverno e o verão, embora opostos me dão idéia de juventude. Ambos são plenos, intensos. Vejo neles os exageros da juventude. Inconseqüentes, irresponsáveis. Denotam coisas que podem ser avassaladoras, que podem explodir inesperadamente. Ao pensar neles revivi meus anos de juventude. Povoados de sonhos, de encantamento e também de incertezas. No verão rememorei a época em que não tinha medo de desnudar o corpo e a alma. No inverno recordei os momentos em que temerosa dos atos praticados ou na incerteza do futuro me encolhi com medo de enfrentar as agruras da vida. Acharei um momento em que conseguirei equilibrar isto tudo dentro de mim, sem exageros e sem medo e que me permita apenas viver e ser feliz?</span></span></div><div class="postBody" style="color: #777777;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-family: 'lucida grande';">Publicado no site: <a href="http://www.usinadaspalavras.com/">www.usinadaspalavras.com</a>(AS ESTAÇÕES DO ANO)</span></span></div><div class="postBody" style="color: #777777;"><span style="font-size: 130%;"><span style="font-family: 'lucida grande';">Data: 2007.09.10<br />
</span></span> </div><input name="postID" type="hidden" value="4009456773996867759" /> <input name="blogID" type="hidden" value="5449552905026047326" /> <br />
<div class="errorbox-good"><input name="securityToken" type="hidden" value="TA7a3ZIPEjOTT6aycqOLVqBEt2U=:1189297904554" /> </div>Isabel C. S. Vargashttp://www.blogger.com/profile/17971393778542674335noreply@blogger.com0